
Ontem (08/02) aconteceu a Cerimônia do Grammy. Ela foi transmitida pela TNT, que contratou
uma narradora eufórica pra fazer a tradução. A moça estava ali prestes a vir a óbito, mais desconfortável que a Sia cantando em público.
Pra quem não sabe, a Sia é aquela loira
platinada que tem medo de chamar atenção. Com o objetivo de amenizar seu problema, ela adota métodos alternativos, tais como matar uma ovelha e usá-la como chapéu... Porque obviamente isso vai ajudar ela
a passar em branco na premiação.
Também fomos agraciados com a presença de Nicki Minaj. Embora seu visual tenha despertado a curiosidade dos comentaristas de plantão, há de se convir que ela estava bem normal (se considerarmos seus padrões). Vai
ver foi isso que causou tanta estranheza. Isso e o fato de ela parecer a "coroa" da moeda de um real.
Outro destaque do tapete vermelho foi a Rihanna que, desejando atrair todo mundo para perto de si, resolveu usar um vestido dotado de campo
gravitacional próprio. Enquanto isso, sua amante fazia cosplay de Leonardo
DiCaprio e perdia o Grammy pela sabe-se-lá-qual vez. Miley foi consolar Katy acariciando seu seio, porque Miley socializa de maneiras curiosas e misteriosas (não tente entender).
Quem não curtiu isso foi o John MazzzzZZZzzz.
Por fim, o Grammy foi marcado por twitteiros,
que, estupefatos, comentaram a porra toda tudo. Como se as roupas e cabelos
bizarros, as parcerias “inusitadas” e as escolhas contraditórias dos críticos
fossem novidade. Convenhamos, meus caros: isso acontece todo ano. Só mudam as
figurinhas (às vezes).
Aliás, os críticos fazendo escolhas inesperadas é a
coisa mais esperada do ano, não só no Grammy como em todas as premiações de
grande prestígio. Não deixa de ser uma maneira nada sutil de dizer “Calem boca, bilhões
de pessoas. Eu sei o que é bom e vocês não”.
Prefiro me abster de comentários acerca dos vencedores,
com exceção do Pharell, que foi premiado pela música ‘Happy’. Na cyberland
estavam todos emputecidos porque ninguém mais aguenta ouvir a bendita (música). A
verdade, no entanto, é que estamos na era do entretenimento relâmpago. Nós recebemos uma enxurrada de músicas novas a todo instante. Isso faz com que percamos o interesse mais depressa, não só pelas músicas, mas pelos meios de entretenimento em geral. Claro que
também tem o fato de que os artistas pop, pra sobreviver a esse cenário de
mudanças frenéticas, ficam se reinventando. Resultado: todo mundo enjoativo e sem
identidade, com exceção dos "dinossauros", aqueles artistas que já eram respeitados antes
de a nossa tolerância para repetições ser drasticamente encolhida.
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