sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Resumo do livro "Morte Súbita", de J.K. Rowling #1


Parte 1
Domingo. A história se passa em Pagford. Num domingo, Barry Fairbrother, marido de Mary e pai de duas meninas e dois meninos, tem um aneurisma no estacionamento do clube de golfe e morre. O advogado Miles se encontra no local e vai com Barry e sua esposa até o hospital, porém o homem de quarenta anos não resiste. Miles chega em casa e conta a novidade à companheira, Samantha, que por sua vez conta a Tessa Wall. Depois liga para o pai Howard (conselheiro e representante máximo de Pagford)  e para a mãe Shirley. Esta, apesar de não gostar de Barry, escreve uma nota no site do conselho. Miles também dá a notícia a seu sócio Gavin, que está na casa da namorada Kay - de quem está tentando se livrar - quando fica sabendo. Por fim Ruth Price, enfermeira no hospital para onde Barry foi levado, traz a novidade para o agressivo marido Simon Price, que passa o café da manhã humilhando seu filho Andrew. Andrew sai de casa furioso e entra no ônibus, onde espera ansioso por ver uma garota de quem gosta: Gaia, filha de Kay. 
Quando o ônibus escolar chega em seu destino, Andrew desce e encontra o amigo Stuart Wall: o Bola. Eles vão juntos até o ginásio, onde o pai de Stuart, vice-diretor da escola, dá o anúncio da morte do conselheiro de Pagford. O Sr. Wall (apelidado de Pombinho inclusive pelo filho) chora ao dar o anúncio e alguém ri da situação. Furioso, Pombinho pergunta pelo autor da gargalhada, ao que Krystal Weedon (garota problemática da escola) é acusada e sai esbravejando. 
Enquanto isso, Howard abre sua delicatessen e conta à sócia Maureen sobre a morte de Barry. Ao fazê-lo, se refere a Barry como safado e diz que talvez o acontecimento faça bem a Pagford. Maureen, por sua vez, dá a notícia a Parminder Jawanda, que veio efetuar uma compra na loja de Howard. A dra. Jawanda, bastante séria e reservada, recebe a notícia com ceticismo e se retira da loja subitamente, convencida de que aquilo não passa de uma piada de mau gosto. Ela corre para casa e atende o telefonema de seu marido Vikram, que confirma a notícia e pede para que ela ligue para Tessa Wall. 
Tessa, que também trabalha na escola onde seu marido é vice-diretor, está conversando com Krystal. A garota explica que não rira da morte de Barry, mas sim soltara uma exclamação de tristeza. A sra. Wall percebe que Krystal está falando a verdade, mas está arrasada e exausta, de modo que não consegue fazer muito para acalmar a jovem. 
Simon Price descobre, por meio de um funcionário da gráfica de Yarvil (onde ele mesmo trabalha), que Barry estava recebendo propina dos Grey. Ele toma isso como um sinal e fica tentado em assumir a fonte de propina que acaba de vacar. 

O conselho distrital de Pagford é subordinado ao conselho de Yarvil. O pequeno vilarejo tem rixa com a cidade de Yarvil, que comprou terras férteis nos limites de uma propriedade tradicional de Pagford (Sweetlove House) para construir casas feias e de baixo custo. Em uma dessas casas nasceu Barry Fairbrother, nos anos 1960. Barry, assim como Krystal, foi uma das crianças vindas dos Fields (bairro de casas pobres) para ser integrada na escola St.Thomas. Howard, rival de Barry, sempre foi cidadão de Pagford que lutou pelo fim dos Fields. Julga que as pessoas deste bairro sejam ignorantes e vivam na miséria e pobreza porque não se ajudam. Já Barry apoiava os cidadãos dos Fileds, tendo inclusive marcado encontro com uma jornalista para que ela entrevistasse Krystal e fizesse uma reportagem sobre o local. 

Terça-feira. Mary Fairbrother recebe um telefone da jornalista, que está a procura de Barry para resolver detalhes da reportagem. Mary começa a chorar e amaldiçoa os Fields, que tomaram tanto tempo e esforço de seu marido. Enquanto isso, Kay Bawden (assistente social e moradora rescente de Pagford) vai conferir a situação na casa dos Weedon. Terri Weedon (a mãe) está alta por causa da Heroína e parece alheia ao caos em sua casa. Não liga para as reclamações de Robbie (3 anos e meio) e sequer sabe a idade da filha Krystal. 
Stuart Wall resolve matar o último período de informática e pula o muro da escola. Ele caminha em direção aos Fields, a fim de enfrentar as regras que lhe foram impostas. Esta prática faz parte de sua busca pessoal pela autenticidade amoral. Conforme ele avança pelos Fields, acaba chegando à rua de Krystal, com quem pretende dormir em breve. No entanto, sentindo que não é o momento certo, ele regressa à escola. Seu retorno não impede o professor de informática de informar o vice-diretor, pai de Bola, sobre sua infração. Na volta da escola para casa, Colin Wall dá um sermão no filho, que reage com indiferença e deboche. Já a mãe, chateada com a confusão, pede a Stuart que não faça mais nada para aborrecer seu pai, já abalado pela a perda de Barry.
Miles e Samantha vão jantar na casa de Howard e Shirley. Maureen também está lá. Eles conversam sobre a morte de Barry e a questão da vacância no conselho. Temendo que Parminder aponte alguém para ocupar o lugar, Howard levanta a possibilidade de Miles virar conselheiro. Enquanto isso, Tessa Wall volta de sua visita a Mary Fairbrother e, chegando em casa, escuta o marido falar sobre a possibilidade de continuar o trabalho de Barry e se apresentar para ser conselheiro. 
Quarta-feira. Kay volta à casa dos Weedon e, desta vez Krystal, está lá (da outra vez a garota tinha brigado com a mãe e passado a noite na casa de uma amiga). Krystal e Terri brigam porque a segunda usou heroína, que lhe foi entregue por Obbo em pagamento por ela ter aceitado esconder uns computadores em sua casa. Kay diz que se esforçará para falar com a clínica de reabilitação de Terri, bem como manter Robbie em casa. No entanto, a assistente social afirma que as coisas vão ter que mudar por ali, ao que Krystal mais uma vez assume responsabilidade que deveria ser de sua mãe. 
Shirley se apresenta para fazer trabalho voluntário no hospital. Sua decisão tem a ver com status, e com manutenção de contato com os Fawley (donos do hospital e da Sweetlove House). No hospital, se torna amiga de Ruth Price. As duas têm várias coisas em comum: são membros da maçonaria, compartilham interesses e recates, e sentem pena uma da outra pelos respectivos maridos. Numa conversa sobre a vacância aberta após a morte de Barry, Ruth conta a Shirley que seu marido Simon quer se candidatar. Shirley - que não contou nada sobre Miles concorrer para o cargo - não leva a notícia a sério, já que Simon não tem o apoio necessário. No entanto, fica transtornada ao descobrir que Simon nasceu e cresceu nos Fields, e provavelmente não apoiaria a remoção desta área. 
Bola e Andrew estão na turma menos avançada de matemática, com uma professora que não sabe se impor. Todos fazem bagunça, exceto Sukhvinder Jawanda. Bola resolve fazer graça com ela, chamando-a de hermafrodita e caçoando de seu 'bigode'. Andrew ri, ainda que desconfortável. A garota acaba chorando e a professora tenta descobrir o porquê, enquanto a turma aproveita a brecha para instituir o caos. A barulheira na sala atrai Colin (o pombinho), que pede silêncio sob pena de detenção. 
Tessa Wall vai se consultar com a Dra. Parminder Jawanda. Ela é atendida após a velha Sra. Weedon, que sai esbravejando. Tessa se desculpa com Parminder por não tê-la ligado imediatamente sobre a morte de Barry, um de seus poucos amigos no vilarejo. As duas choram, fragilizadas, e falam sobre a candidatura de Colin. Tessa diz que ele leva tudo para o lado pessoal, enquanto Parminder ressalta a competência do Sr. Wall. As duas discutem sobre a nota colocada por Howard, que sugeriu uma substituição no cargo de Barry, ao invés de uma dispendiosa eleição. Jawanda diz que ele deve estar planejando colocar Miles no cargo. 
Na isolada casa dos Price, Simon aparece com um computador roubado que buscou na casa dos Weedon, em Fields. Irritado, ele manda os filhos montarem o computador e os humilha durante todo o processo. Todos temem que o computador não funcione, dando pretexto para Simon descontar sua fúria na família. Contudo, a máquina funciona apropriadamente. O homem instrui a família para que não diga nada a ninguém sobre a procedência do computador.
Sexta-feira. Mary nega a Colin o direito de se despedir de Barry a sós. Já Gavin, amigo mais chegado, é convidado a carregar o caixão, porém tem medo daquele momento tão triste. Ainda está abatido por causa da briga com Kay, que se ofereceu para ir com ele até o funeral e recebeu uma negativa fervorosa. Parminder considera a possibilidade de usar um sári no enterro, para irritar Shirley Mollison. No quarto ao lado, sua filha Sukhvinder espera a família ir dormir para começar mais uma sessão de auto-mutilação. A garota, além de ter ódio de si mesma, também é alvo de bullying dos colegas, descaso do pai e cobrança/raiva da mãe. 
Sábado. Acontecem os serviços funerários de Barry, reunindo boa parte de Pagford na igreja. Gavin não consegue lidar com a intensidade emocional do momento. Os Wall estão abalados, e Tessa teme pelo marido, que não conta mais com o amigo e insiste em falar com Mary Fairbrother (que não é lá muito fã dele).  Howard, Shirley e Miles estão preocupados em badular os Fawley. Samantha encara Vikram Jawanda, fantasiando. Parminder resolveu usar um sári, o que acaba de fato irritando Shirley. 
Andrew Price pega a bicicleta do pai e passa pela rua de Gaia, entrando em êxtase quando recebe uma saudação da garota. Ele segue caminho até um esconderijo - uma pequena caverna - às margens do rio. Bola chega depois, tendo abandonado o enterro de Barry antes da hora. Os dois garotos contam sobre a possível candidatura de seus respectivos pais à vaga do conselho. Andrew conta que Simon só quer a propina dos Grey, e Bola replica que os Grey deram propina a um conselheiro de Yarvil, tendo Simon se confundido. Depois disso, os dois fumam um baseado e Bola conta sobre sua experiência sexual com Krystal. 

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