Esse texto mistura interpretações minhas, recortes de trechos do livro e algumas curiosidades soltas. Ele tem tópicos organizados de forma mais ou menos aleatória e casual.
• Nos anos 1970 surgem os microprocessador e chegam os primeiros computadores pessoais (Desktop) → Laptop → smartphones e tablets capazes de suprir todas as nossas necessidades de mídia e de comunicação
• Hoje existem mais páginas na WEB do que estrelas na Via Lactea. O meio digital é mais livre e dinâmico, capaz de promover a difusão de informações. Mais de 2 bilhões de pessoas têm acesso à internet, e mais de 4 bilhões estão conectadas umas às outras via telefone celular.
• As tecnologias afetam nosso comportamento e amplificam nossas qualidades e defeitos. Por outro lado, assim como pode amplificar, a tecnologia pode reduzir as pessoas a meras coisas. Exemplos de coisificação são o cyber-bullying e o stalking, que provam que é mais fácil desumanizar e destratar alguém que não está na nossa frente. Por isso precisamos reconhecer que as experiências humanas que são criadas pela tecnologia são mais importantes que a própria tecnologia. Como diria Tim O’Reilly: “Nunca diga na internet aquilo que você não diria pessoalmente.”
• Hoje existem mais páginas na WEB do que estrelas na Via Lactea. O meio digital é mais livre e dinâmico, capaz de promover a difusão de informações. Mais de 2 bilhões de pessoas têm acesso à internet, e mais de 4 bilhões estão conectadas umas às outras via telefone celular.
• As tecnologias afetam nosso comportamento e amplificam nossas qualidades e defeitos. Por outro lado, assim como pode amplificar, a tecnologia pode reduzir as pessoas a meras coisas. Exemplos de coisificação são o cyber-bullying e o stalking, que provam que é mais fácil desumanizar e destratar alguém que não está na nossa frente. Por isso precisamos reconhecer que as experiências humanas que são criadas pela tecnologia são mais importantes que a própria tecnologia. Como diria Tim O’Reilly: “Nunca diga na internet aquilo que você não diria pessoalmente.”
• A mudança comportamental mais importante de todas está relacionada ao que consideramos nosso “estado de consciência” padrão: o normal é estar conectado e, para nos desconectarmos, precisamos planejar tudo previamente. Desconectados somos mais espontâneos, não temos medo de repetir o que já foi dito, tampouco nos preocupamos com a reação de pessoas que estariam "nos assistindo".
• Todas as tecnologias do mundo não podem criar algo precioso: o tempo. Por isso tentamos aproveitar nosso tempo da melhor maneira possível, inclusiva recorrendo à dinâmicas multitarefas. A verdade, contudo, é que não temos a capacidade de dividir nossa atenção de maneira eficaz. Em vez disso, nos deslocamos rapidamente de uma tarefa para outra, de modo que mão fazemos nada direito: é o que Linda Stone chama de “atenção parcial contínua” . Ademais, por ser tão precioso, o tempo merece ser experienciado, e isso requer que não estejamos frequentemente ignorando o que acontece ao nosso redor para prestar meia-atenção às telas de nossos dispositivos.
• Todas as tecnologias do mundo não podem criar algo precioso: o tempo. Por isso tentamos aproveitar nosso tempo da melhor maneira possível, inclusiva recorrendo à dinâmicas multitarefas. A verdade, contudo, é que não temos a capacidade de dividir nossa atenção de maneira eficaz. Em vez disso, nos deslocamos rapidamente de uma tarefa para outra, de modo que mão fazemos nada direito: é o que Linda Stone chama de “atenção parcial contínua” . Ademais, por ser tão precioso, o tempo merece ser experienciado, e isso requer que não estejamos frequentemente ignorando o que acontece ao nosso redor para prestar meia-atenção às telas de nossos dispositivos.
• A comunicação por texto é tão querida por todos porque atende nossa necessidade de controle e nossas exigência (quanto aos outros e a nós mesmos) inatingíveis. Podemos editar o texto calmamente sem deixar transparecer nossas dúvidas, falta de conhecimento, hesitação, etc.
• Mantemos uma quantidade cada vez maior de memórias importantes dentro de máquinas. Quando confiamos demais na tecnologia e de menos em nossa mente, deixamos de consolidar nossas memórias.
• O estado mental mais difícil de ser desenvolvido na era digital sejam os devaneios que geram os impulso criativo e à paz interior. Esses pensamentos surgem em momentos “vazios” de nossa vida, que não mais existe, pois estamos constantemente pipocando de um estímulo mental para o outro.
• Temos cada vez mais acesso a softwares e hardwares, e cada vez menos compreensão de como tudo funciona. Um processo do qual os fabricantes têm encorajado cada vez mais é o de vender dispositivos e serviços que funcionam assim que saem da caixa, com pouca margem para os usuários personalizarem sua própria experiência. Com isso, podemos esperar apenas poucas melhorias e muitos abusos. Como John Naughton escreveu: "ao utilizar serviços ‘gratuitos’, é preciso aceitar que você (ou, mais especificamente, a sua identidade) é o produto deles”.
• Inovações no processamento de conjuntos de dados cada vez maiores alteraram nossa percepção e ideias sobre valor cultural e intelectual. Há muito tempo toleramos – e até mesmo requisitamos – conselhos sobre o que devemos ou não devemos gostar. Porém, quando todos nos tornamos de publicar nossos conselhos, meras proclamações individuais de conhecimento têm pouco crédito. Praticamente tudo está hoje sob os olhares do mundo inteiro e é peneirado pelo gosto do público. Isso gera o risco de o desaparecimento da noção de excelência, em meio a amadorismo e autopromoção. Ideias e trabalhos excepcionais deixam de gerar impacto público, porque são tratadas igualmente a ideias e trabalhos banais, e as vezes até acabam sendo preteridas por serem menos fácil de digerir.
• Mantemos uma quantidade cada vez maior de memórias importantes dentro de máquinas. Quando confiamos demais na tecnologia e de menos em nossa mente, deixamos de consolidar nossas memórias.
• O estado mental mais difícil de ser desenvolvido na era digital sejam os devaneios que geram os impulso criativo e à paz interior. Esses pensamentos surgem em momentos “vazios” de nossa vida, que não mais existe, pois estamos constantemente pipocando de um estímulo mental para o outro.
• Temos cada vez mais acesso a softwares e hardwares, e cada vez menos compreensão de como tudo funciona. Um processo do qual os fabricantes têm encorajado cada vez mais é o de vender dispositivos e serviços que funcionam assim que saem da caixa, com pouca margem para os usuários personalizarem sua própria experiência. Com isso, podemos esperar apenas poucas melhorias e muitos abusos. Como John Naughton escreveu: "ao utilizar serviços ‘gratuitos’, é preciso aceitar que você (ou, mais especificamente, a sua identidade) é o produto deles”.
• Inovações no processamento de conjuntos de dados cada vez maiores alteraram nossa percepção e ideias sobre valor cultural e intelectual. Há muito tempo toleramos – e até mesmo requisitamos – conselhos sobre o que devemos ou não devemos gostar. Porém, quando todos nos tornamos de publicar nossos conselhos, meras proclamações individuais de conhecimento têm pouco crédito. Praticamente tudo está hoje sob os olhares do mundo inteiro e é peneirado pelo gosto do público. Isso gera o risco de o desaparecimento da noção de excelência, em meio a amadorismo e autopromoção. Ideias e trabalhos excepcionais deixam de gerar impacto público, porque são tratadas igualmente a ideias e trabalhos banais, e as vezes até acabam sendo preteridas por serem menos fácil de digerir.
• Não importa o quão bizarro, inusitado, específico ou ilegal seja o seu gosto, sempre existirão outros como você do outro lado plenamente preparados para te atender. No campo dos relacionamentos, entre a busca por algo significativo do Match.com e o sexo fácil do AdultFriendFinder, existe um campo neutro como o ChatRoulette: uma roleta-russa social, conectando pessoas aleatoriamente em conversas ao vivo via webcam e microfone. Em média as conversas duram menos de um minuto (graças à existência do botão “próximo”) e estima-se que uma em cada oito interações pode ser considerada“obscena” #nãomandanudesnão. No entanto, o serviço também tem sido usado para diversos fins: espetáculos de música, estudos sociológicos, aparições de celebridades, etc.
• Em outubro de 2011, de acordo com as estatísticas da empresa de monitoramento de tráfego Alexa, sexo e pornografia eram menos interessantes para o mundo do que a Amazon, a Wikipédia, o site IMDB etc.
• Em outubro de 2011, de acordo com as estatísticas da empresa de monitoramento de tráfego Alexa, sexo e pornografia eram menos interessantes para o mundo do que a Amazon, a Wikipédia, o site IMDB etc.
• A humanidade gasta mais de três bilhões de horas por semana com jogos eletrônicos. Isto tem impactos econômicos e sociais: no WoW, já foi pago R$1076078,77 por uma estação espacial virtual; Jogadores chineses são pagos para evoluir personagens alheios; estudos apontam que a cota de satisfação pessoal gerada ao jogar Second Life é quase igual àquela gerada pelo ato de encontrar um emprego. Tudo isso indica que uma pessoa pode se sentir inclinada buscar refúgio em uma vida virtual, negligenciando a real. O YouTube, Twitter e Facebook se parecem bastante com um jogo: recompensam seus esforços com "likes", comentários e afins; e criam um fluxo envolvente de ações e reações.
• Com a popularização dos dispositivos portáteis (smartphones e tablets) os jogos eletrônicos estão rapidamente se tornando um passatempo universal, e não só de quem tem video-games. Eles remediam o tédio; exigem habilidade e premiam o esforço. São formas seguras por meio das quais aprendemos habilidades específicas, pois ao jogá-los sabemos que estamos num universo limitado, em que o esforço e a competência automaticamente levam ao sucesso. É o oposto da vida real, em que as possibilidades são assustadoramente variadas, e não há certeza quanto ás consequências de nossos esforços.
•A confiança declarada nos políticos está próxima dos níveis mais baixos de todos os tempos, enquanto jornais impressos e canais de televisão estão apenas um pouco melhor que isso no que tange ao gosto e ao interesse públicos. Para os cidadãos do século XXI, capazes de participar de grupos de muitos milhares e até mesmo milhões de pessoas, a relevância política tanto da ação quanto da inércia também cresce em ritmo constante. Em alguns países, a tecnologia possibilita a transição do poder, das mão das minorias poderosas para a mão de todos. Já em outros lugares, como a China, o grande número de usuários não impede a prática de censura e monitoramento populacional.
• A história tradicional da mídia é uma caminhada a partir da abertura em direção ao monopólio. A natureza peculiar da internet torna a centralização muito mais difícil, mas não impossível.
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