sábado, 22 de agosto de 2015

Resumo do livro "O Espelho de Cassandra", de Bernard Werber - [2/3]

parte dois
É UMA VEZ

o resumo é completo, o que significa que está carregado de spoilers
Uma vez de volta à redenção, Cassandra conversa com Kim, que conta a ela sobre os detalhes omitidos, pelos moradores do lixão, sobre suas próprias histórias. Para começar, Esmeralda ocultou que agiu como cafetina para algumas amigas, e muitas eram menores de idade. Orlando traficava armas, daí seu capitão ter se desentendido com ele. Já Fetnat havia assassinado pessoas albinas e usado partes delas como ingredientes em suas poções.
Mais tarde, os moradores da Redenção escutam o noticiário e descobrem que a polícia está atrás deles em virtude do "falso alarme de bomba" na estação de metrô. Também descobre-se que Orlando desarmou a bomba simplesmente tirando a bateria de seu detonador, tendo trazido os dois consigo para o lixão. 
Cassandra já sente-se mal quando deixa a Redenção para ir até o território dos ciganos recuperar o dinheiro perdido. Enquanto Fetnat negocia suas gororobas, Cassandra conversa com uma vidente cigana que a convida para trabalhar consigo. A velha conta que seu trabalho é mentir com convicção, pra estimular as pessoas a mudarem suas vidas para melhor. Cassandra nega o pedido e, quando sai do trailer, é abordada por um cigano galanteador. Kim (que é o crush de uma cigana chamada Natália) interfere e os dois começam a brigar. Quando o galanteador fica prestes a esfaquear Kim, Cassandra intervém com um golpe e deixa todo o acampamento furioso. O marcador de seu relógio passa indicar alto percentual de periculosidade.
Depois de mais esta confusão, Cassandra visita Orlando, que é frio com ela. Então bate à porta de Esmeralda, que diz que ela só atrai desgraça e tira algumas cartas de tarot (que não apontam um futuro muito bom), concluindo que a Princesa esta amaldiçoada. A protagonista sai zangada da choupana de Esmeralda e volta para a sua própria, onde recebe uma visita de Fetnat. Ele diz conhecer a árvore azul do tempo - onde Cassandra vai, durante seus sonhos, para fazer suas visitas a eventos futuros - e se oferece para fazer uma sessão de regressão. Durante a regressão, descobrem que existe uma lacuna entre os 0 e os 13 anos de vida da jovem, e que ela preserva a memória de suas vidas anteriores (o que normalmente não acontece, para que as pessoas não carreguem o peso de suas outras encarnações).  Por fim, ela conversa com Kim, que a leva na pilha de papeis. Lá Cassandra pesca um dicionário e um caderno, e fala de sua paixão pelas palavras. Ela também pede a Kim que a mate caso ele perceba que ela está enlouquecendo.
Após arranjar confusão com os ciganos e com a polícia, Cassandra volta a agir, desta vez com os albaneses. Ela assiste os homens jogarem um Yorkshire roubado na jaula de um pitbull de rinha (famoso e bem sucedido em suas "competições") e, furiosa, invade o acampamento deles para resgatar o Yorkshire. Ela dá uma paulada no pitbull e foge com o York na mão. Chegando na redenção, pede que a ajudem a salvar o cão que está todo dilacerado, ao que Esmeralda decapita o bicho para acabar com o sofrimento e usar sua pele. A protagonista então ataca esmeralda, que vence a breve luta e a escorraça do lixão mais uma vez. 
Furiosa e decepcionada com os moradores da Redenção, Cassandra sai e é seguida por Kim. A primeira parada dos dois é na casa do diretor da Escola das Andorinhas, onde Cassandra vai para descobrir informações sobre passado. Então o diretor explica que a instituição que ele dirige é voltada para autistas superdotados, privilegiados por terem o hemisfério cerebral direito livre das limitações lógicas do hemisfério esquerdo. É neste momento também que a protagonista descobre que seus pais "a fizeram "autista.
Para descobrir como seus pais a 'alteraram' por meio de seus experimentos, Cassandra e Kim vão até o local de trabalho de Daniel Katzenberg, descobrindo que ele faz parte do Ministério  da Prospectiva(que está falido e, dias depois desta descoberta, é fechado). Do ministério a dupla desloca-se até o prédio de Daniel, invade o apartamento e o aguarda. No entanto, no momento que chega em casa e dá de cara com sua irmã, Daniel sai correndo. 
O coreano e a francesa seguem Daniel até a Torre Montparnasse, onde são filmados por câmeras de segurança usadas pela polícia, razão pela qual precisam fugir novamente. De lá voltam para a redenção, onde Cassandra é aceita porque, caso não fosse, os redencionistas perderiam Kim (responsável pela manutenção elétrica e tecnológica do lixão). Em sua primeira noite Katzenberg tem um sonho sobre um futuro distante desastroso. Kim então sugere que criem um Ministério da Prospectiva ali, em seu computador. Enquanto conversam dentro da nova choupana que servirá de sede para o ministério, os albaneses matam a raposa Ying Yang e pedem que o pessoal da redenção mande Cassandra para eles. Fetnat então vai até o acampamento albanês, negocia, ganha tempo e volta com um pedaço da roupa do líder albanês: pretende usar o tecido para adestrar uma cobra venenosa a matar o líder.
Na noite seguinte Cassandra volta a sonhar com um novo atentado, desta vez numa biblioteca parisiense. O grupo se desloca até lá, Orlando cuida do segurança e os demais entram na biblioteca, a fim de pegar a bolsa com a bomba plantada por uma diplomata. Katzenberg pega a mala, mas é interceptada por um jovem, que acha que ela está cometendo furto. Então a bomba começa a ser jogada de um redencionista a outro, e a baderna se forma na biblioteca. Os mendigos eventualmente fogem e, com a polícia no encalço, desarmam a bomba no caminho. Correm para o metrô e quatro deles conseguem entrar no vagão de última hora. Cassandra fica para trás e é levada até a delegacia, assediada por repórteres que acham que ela foi vítima dos mendigos. Ela conversa com o oficial, que acredita que ela consegue ver o futuro e diz que não é conveniente combater o terrorismo, pois ele é fruto do interesse de grandes milionários que compram as bombas da própria França. O policial dá um longo discurso pessimista sobre a sociedade capitalista e acaba o discurso oferecendo um Prozac para que Cassandra aprenda a se acalmar. Ela aproveita o ensejo para morder a mão do policial e tentar fugir. Contudo alguém a  alcança e lhe aplica um sedativo.
Inconsciente, Cassandra tem um sonho no qual vê suas gerações passadas e seus carmas, todos prontos a ajudá-la. Isso a ajuda a recobrar o otimismo. 

sábado, 15 de agosto de 2015

Resumo do livro "O Espelho de Cassandra", de Bernard Werber - [1/3]

parte um
SERÁ UMA VEZ

o resumo é completo, o que significa que está carregado de spoilers
A história se passa em Paris e tem com personagem principal Cassandra Katzenberg (17 anos), que aparece pela primeira vez fugindo da Escola das Andorinhas após arrancar um pedaço da orelha de seu abusivo diretor. Ao fugir, ela carrega consigo um relógio que aponta a probabilidade de morte nos próximos cinco segundos, e cujo marcador nunca altera. 
Eventualmente Cassandra chega à Redenção, um lixão com quatro personagens (Esmeralda, Kim, Fetnat e Orlando) que sobrevivem do lixo, isolados da sociedade. Cassandra demonstra interesse em permanecer e passa algumas horas no local. No entanto, após prever um acidente que deixa dezenas de mortos, a protagonista acaba assustando os orgulhosos moradores do lixão, que a escorraçam de lá. 
É então que a jovem começa sua saga como moradora de rua, momento em que são feitas diversas críticas à forma como a sociedade trata os sem-teto (sequer os dão comida, com medo de ser processado por dar comida estragada). Também é narrada a forma como a personagem se adapta à nova rotina sub-humana, bem como a maneira com que os mendigos tratam uns aos outros - sem solidariedade alguma.
Eis então que Cassandra descobre um detalhe no relógio que recebeu no início da história: a menção à Torre Montparnasse. Ela descobre onde a torre fica, porém por estar em estado de mendicância, precisa avançar furtivamente até seu interior. Lá ela encontra um escritório, ativa o enigmático relógio que foi desenvolvido por seu irmão (Daniel Katzenberg, gênio da matemática). O relógio chama-se Probabilis.
Depois disso ela tenta fugir da Torre, mas é atingida por um carro ao atravessar a rua correndo. Então acorda num hospital, com o Diretor de sua escola novamente em seu encalço. Do hospital Cassandra é transferida para a enfermaria da Escola, d'onde foge mais uma vez, desta vez graças à "ajuda" involuntária de uma rival estudantil que veio em seu quarto perturbá-la. 
Após esta segunda fuga ela se dirige à mansão onde morara com sua família até os 13 anos, quando um atentado terrorista ceifou a vida de seus pais e varreu sua memória. Neste momento é que a protagonista descobre detalhes esquecidos sobre  suas origens: seu pai era Ministro de Estado, a mãe era pedopsiquiatra e se dedicava aos autistas, e o irmão publicara diversos artigos sobre probabilidade.
A próxima parada de Cassandra volta a ser a Redenção, dado que a permanência em sua casa de infância começa a fazer seu relógio indicar riscos de vida crescentes. Lá ela é recebida com hostilidade, mas logo convence o quarteto de que ela se identifica com eles. Então é enviada a uma prova de iniciação que consiste em passar a noite num contêiner de carne podre. O contêiner é invadido por milhares de ratos que só temem o fogo dos limitados fósforos de Cassandra. Ela chega a ser atacada, mas Kim (o mais jovem dos habitantes do lixão, caracterizado pela habilidade com tecnologias e gosto por frases prontas) a salva em tempo. No dia seguinte, após "sobreviver" - trapasseando - à provação, Cassandra é aceita no grupo e pede para que cada membro conte sua história.
→ Orlando (Barão) é um Belga alcoólatra, cujo maior amor é sua jovem filha. Está na Redenção porque matou o pai e o chefe, bem como agrediu a esposa.
→ Esmeralda (Duquesa) é uma italiana que queria ser freira, mas sua beleza a levou pela carreira de Miss, modelo e por fim atriz de filmes eróticos. Quando foi tentar atuar no primeiro filme não-erótico, foi assediada na reunião com os produtores e feriu várias pessoas com garfadas.
→ Fetnat (Visconde) é um feiticeiro senegalês da tribo wolof. Está na Redenção porque um de seus produtos voltados à "Recuperação do amor perdido" causou uma reação no usuário e acabou por tirá-lo a vida.
→ Kim (Marquês) é um norte-coreano que perdeu os pais num ataque Viking, enquanto tentava fugir de seu país ditatorial. Ficou a deriva num barco quando criança, foi resgatado por franceses e se tornou um gênio na área da tecnologia. Está na Redenção por não ter cidadania francesa, por ter desviado dinheiro da China (que apóia a ditadura coreana) para a França e irritado a máfia chinesa; além disso, também teve experiência com tráfico de drogas.
O próximo passo é a construção da casa da Princesa (Cassandra). A casa tem carros como sustentação, máquinas de lavar como paredes, lonas para impermeabilizar e lixo para camuflar. Objetos abandonados no depósito servem como mobília e decoração. Neste momento da história Cassandra também descobre os vizinhos Ciganos e Albaneses (violentos, que traficam drogas e mulheres europeias). 
Após o reconhecimento de local, a protagonista passa pelos aprendizados necessários a integrar a comunidade. No processo ela precisa aprender a xingar, arrotar, peidar, escarrar e tornar-se alcoolista. Em virtude deste último, Fetnat lhe traz um drinque fumegante tão forte que a coloca numa espécie de coma. Acreditando que Cassandra está morta, os moradores da Redenção a envolvem num grosso saco plástico e a enterram em baixo de bonecas. Durante o black out, Cassandra tem a visão de um novo incidente. Eis que ela acorda dentro do saco plástico, é resgatada pela raposa Yin Yang (que andava esgravateando pelo local) e ressurge das cinzas pronta para a impedir sua nova visão de se consolidar. Desta vez ela parte pra ignorância e não aceita 'não' como resposta. 
Pressionados pela Princesa, os demais mendigos saem em direção à estação de metrô que será alvo de um ataque terrorista. Os mendigos afugentam pessoas com a fedentina e são parados pelos bilheteiros, que chamam os policiais quando os 5 tentam explicar o porquê de estarem ali. Sem verem outra saída, o quinteto paga uma quantia muito alta para entrar nos vagões e começar a busca pela mochila branca - a que Cassandra viu em seu sonho/premonição. Ao encontrarem a mochila, anunciam que há uma bomba e todos fogem. Eventualmente Orlando convence os outros quatro de que precisam correr e fica sozinho no subterrâneo, alegando saber como desarmar a bomba. Ele demora a voltar e Esmeralda esmurra Cassandra, saca uma faca e só não a ataca porque Orlando chega em tempo. O dia está salvo!

domingo, 9 de agosto de 2015

O ÓDIO À POLÍCIA

Toda vez que abro alguma rede social me deparo com meia dúzia de "revolucionários" apoiando alguma causa que eles mal se deram o trabalho de analisar direito. Convenientemente esta causa quase sempre é a que todos os outros estão apoiando, porque na era da rede social, alienação vem a dar com pau.
Hoje, o que vi foi mais uma daquelas postagens generalizadas atribuindo corrupção à polícia como um todo, e tratando o criminoso como vítima da sociedade. Não me entenda errado: estudei criminologia com atenção suficiente para concluir que o nosso sistema penal é autofágico. Em outras palavras, o Estado se alimenta da merda que ele cria. Isto, todavia, não significa que a merda seja uma ilusão. Temos sim que investir na educação, ações afirmativas, sistema carcerário capaz de reinserção social, e numa cultura que não veja o criminoso como "o outro irrecuperável". No entanto, não podemos negar que, enquanto a coisa não melhora, já existe e vai continuar existindo homicídio, tráfico (de drogas, órgãos e até pessoas), estupro, roubo e por aí vai. Descobrir que o criminoso foi criado pelas circunstâncias não desfaz o mal que ele está fazendo aos indivíduos que o cercam.
Agora que cheguei onde eu queria chegaram, eis meu desabafo. Porque, saibam vocês ou não, o mal que é feito muitas vezes recai sobre os policiais. Quando isto acontece, ninguém se rebela: trata-se apenas de uma fatalidade envolvendo o policial, que estava fazendo o seu trabalho. De outro lado, contudo, se algo ocorre com um criminoso, os pseudo-politizados já começam a se debater. De repente a polícia (em abstrato, porque quase nunca as pessoas têm a sensibilidade de ao menos considerar que em todos os ramos temos competência e corrupção coexistindo) é um órgão alienado, que desrespeita os direitos humanos e que deveria ter agido com mais cautela. 
O que as pessoas falham em considerar é que o policial, que normalmente está lá cumprindo ordens, é um ser humano com medos, uma vida para preservar e família esperando em casa. Se algo acontecer a ele, não é só uma farda que está caindo por terra: É UMA PESSOA. E sim, as chances de algo acontecer aos policiais é bem grande, porque os ataques a estes profissionais (muito embora isto não seja noticiado devidamente) têm crescido drasticamente. Enquanto isso, a sociedade apedreja e solicita que as mãos dos policiais sejam ainda mais atadas que já estão.
Com este discurso não pretendo fazer vista grossa aos policiais que abusam da força e do poder, abrem fogo sem ter prova e se deixam corromper. Como eu já disse antes, existem bons e maus profissionais em todas as áreas.
Também não vou deixar passar em branco o fato de o criminoso, assim como o policial, ser ALGUÉM com direito a vida, família e novas chances.
Mas então o que fazer diante deste embate? APRENDER A CRITICAR E ATACAR O PROBLEMA CERTO. De nada adianta o povo se rebelar se não sabe ter foco e enxergar o que interessa!
A polícia segue ordens vindas de cima. Alguém com dinheiro e poder está sentado em sua confortável poltrona determinando que subordinados coloquem suas vidas em risco, bem como se sujeitem a receber represálias da sociedade maniqueísta (o policial é o mauzinho e o criminoso é o coitadinho, ou vice-versa). Este indivíduo que dá as ordens ao policial, por sua vez, atua dentro de um sistema que já é todo fodido, pois estruturado por pessoas que representam interesses fragmentados (vide a divisão do legislativo em bancadas, que se ocupam de ninharias e nunca atacam os problemas reais). Quem dá a ordem normalmente não é visto, atua por trás dos panos, e por isso não é repreendido pelo povo ou pela mídia. 
Sobra então para quem?  Para os policiais, que ganham mal, obedecem ordens, e são responsabilizados por um problema que é infinitamente mais profundo, e que nunca vai ser plenamente enxergado pelos cidadãos brasileiros: criaturas tapadas que só conseguem ver a ferida, mas nunca enxergam a causa dela

sábado, 1 de agosto de 2015

O MARKETING DO UFC



Quantas vezes você escutou um lutador profissional ou professor  de alguma arte marcial (ou os dois) repetindo exaustivamente que a luta é um esporte, e não uma ferramenta para vingancinhas pessoais? Tal esclarecimento serve para elevar o esporte e a profissão, despertando respeito naqueles que praticam, ensinam e assistem artes marciais.
No entanto, esta mensagem tem sido completamente deturpada pelo conhecido e polêmico Dana Branco White.  No UFC, não se mede esforços para publicizar e alimentar as expectativas quanto a uma luta. Em outras palavras, se esta expectativa tiver de ser alimentada com ódio e falsas rivalidades, então que seja! O importante é que o tio White tire seus trocados.
Digo falsas rivalidades porque, caso não tenham notado, estas demonstrações de hostilidade (trash talking) sempre têm início poucos dias antes da realização da luta. Que conveniente! Não fosse isso suficientemente óbvio, logo após o resultado final, os lutadores parecem completamente indiferentes e até simpáticos uns com os outros. Aconteceu entre Silva e seus rivais, e acontece em outras disputas.
Ocorre que a reação popular desencadeada por estas brigas tolas, aleatórias e mal-fundamentadas não são falsas. Tome como  exemplo o bate-boca entre Bethe e Ronda. Quantas vezes nessa semana você esbarrou em algum comentário xenofóbico, sexista e até mesmo transfóbico (que já seria inapropriado se Bethe fosse transexual, mas faz menos sentido ainda considerando que ela não  é) dirigidos à Brasileira? Tudo isto por causa do circo que se faz durante pesagens, coletivas de imprensa e encaradas para fotografias.
O rebuliço todo não gira em torno da arte marcial como profissão respeitada, mas sim num espetáculo de emoções mal encenadas pelos peões do Dana White, que já instruía a criação desses draminhas fakes nas edições do TUF (daí você ter uma casa cheia de marmanjos se comportando como crianças, fazendo birra e pregando peças).
Por isso, quando for assistir as lutas do UFC, assista pela diversão de acompanhar o confronto de grandes profissionais, e não porque um playboy corporativo (feat. mídia fútil) fabricou meia dúzia de polêmicas para ganhar mais dinheiro do povo estúpido, incapaz de distinguir armação de realidade, mesmo quando a coisa toda está mais que estampada em todos os cantos.